Câmera Espiã #1 - qck, da FURIA
Main Jett, levando todos de Operator e o bordão “O individual tá forte”? Esqueça tudo que você sabe sobre Gabriel “qck” Lima. Apesar de apenas 17 anos de idade, o jogador não só alega que mudou alguns conceitos, como agora na FURIA, quer escrever seus próximos capítulos de forma diferente.
A série Câmera Espiã vem justamente para isso. Vamos trazer toda sexta-feira, assim como o Cypher, uma visão diferenciada do competitivo. Um jogador que merece um olhar especial. O dia não é por acaso: essa série sempre mostrará um profissional para você possa observar em ação durante o final de semana do Challengers.
O “novo” qck já começa a dar as caras até mesmo com seu agente. Famoso jogador de Jett, ele afirma que está se adaptando em novas posições e utilizando menos duelistas.
“A minha adaptação foi um pouco difícil, porque eu tive que sair de uma posição que eu jogava muito bem e agora estou treinando muito para voltar ao mesmo nível”, comentou.
As novas posições e o nerf da Operator também fizeram o jogador recuar e assumir novas funções, como a de suporte. Naturalmente, os números expressivos de um jogador que se acostumou a ser MVP, caíram. Sobre isso, qck revela que a mentalidade é totalmente focada em vitória, não em desempenho individual.
“Sobre ser destaque (do time) não importa, eu me preocupo com resultados. Se eu tenho destaque e o time tem resultados, tá tudo bem, mas se o time não vai bem, não significa nada ter um grande desempenho”, cravou.
Após montar um time com nomes importantes como xand, Txddy1, Khalil e Nozwerr, alguns comentaram que a equipe seria focada simplesmente na mira dos jogadores, o que não parece fazer parte do discurso. Sobre esses comentários, qck prefere deixar os resultados falarem.
“Acho que não tenho nada pra falar (para as pessoas), com o tempo e com os resultados isso vai ser provado. A gente teve um 2-0 contra o melhor time do Brasil, e acho que só com esse resultado a gente já provou pra muita gente o que somos”, garantiu.
Durante as qualificatórias abertas, a equipe não perdeu um único mapa e fechou a etapa eliminando a Gamelanders, campeã do First Strike, por 2-0. Com a vaga garantida no Challengers, o jovem comentou que a confiança é inevitável, mas os pés no chão já estavam programados desde o começo.
“Conversamos bastante antes do jogo, que independente da vitória o foco seguia o mesmo, então depois de um jogo como esse, claro que a confiança vem, mas de forma positiva”, comentou.
Definido por ele mesmo como um jogador “aberto a mudanças”, “muito amigo” e que gosta de ajudar os outros, ele vê esse novo momento como uma chance de mudar a impressão que algumas pessoas da comunidade tinham sobre ele. 17 anos podem parecer pouco, mas ele teria conselhos pro qck de alguns meses atrás.
“Falaria para ele (qck) ter um pouco mais de cabeça. Eu era um player que explodia muito na hora da emoção, então falaria pra ele ter mais calma e pensar antes de falar, porque acabei passando a impressão de uma pessoa que eu não sou”, lembrou.
Seu sonho, é claro, o VALORANT Champions, a maior glória do circuito. Mas a época do “individual forte” é passado. Qck hoje é, mais do que nunca, coletivo.
“Ser considerado um grande jogador é muito gratificante, mas não deixo isso subir à cabeça, tento sempre manter os pés no chão”. Aqui todo mundo é destaque, se for crescer, vamos crescer todos juntos”, finalizou.
Assista a qck no VALORANT Champions Brazil
Para assistir à FURIA de qck e todos os outros times do VALORANT Challengers Brazil, fique ligado nos nossos canais da Twitch e YouTube no próximo sábado, dia 30, à partir das 19h.
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