CÂMERA ESPIÃ #16 - MAZIN, DA FURIA

Jogador da FURIA que só mira uma coisa: a vaga na Final Brasileira

Foco ajustado e o legado de um campeão. É para isso que Matheus “mazin” Araújo veio para o VALORANT. O jogador que já fez história em outros FPS, agora tenta ajudar a FURIA a chegar aos grandes palcos mundiais.

Com apenas 22 anos, mazin já pode dizer que viveu sim muita coisa e agora tenta ajudar os jovens qck e khalil, trazendo sua experiência competitiva no FPS. Ele diz que ainda não atingiu seu auge no VALORANT, mas sabe que em breve vai viver seu melhor momento.

Surpresa no convite, adaptação tranquila e Agentes

Anunciado em junho deste ano, mazin foi a manutenção da FURIA para a Etapa 3. Com a saída de Txddy1, a equipe precisava de alguém para posição e decidiu convidar o jogador, até então na B4. Segundo ele, a pouca vivência no VALORANT fez do convite uma surpresa.

"Esse convite foi surpreendente para mim, eu sou novo no jogo, comecei a jogar em janeiro. Um convite tão rápido, de um time tão grande, foi uma surpresa. O Carlão entrou em contato comigo, dizendo que teriam mudanças e eu aceitei, fiquei bem feliz. Sabia que seria uma boa oportunidade para mim", conta.

Olhando a sua pool, você transita bem entre Sage e Raze. Qual Agente tem te deixado mais confortável atualmente?

"O que me deixa mais confortável é a Raze, porque é um Agente bem livre. Mas gosto muito da Sage, no começo tinha um pouco de dificuldade, mas foi um Agente com fácil adaptação. Hoje estou acostumado com os três agentes que eu jogo", afirma.

VKS como “pedra no sapato” e derrota na Fase 2

Naturalmente, o melhor time do Brasil sempre é um adversário forte e a Team Vikings vem sendo um obstáculo na Etapa 3. A FURIA perdeu na Fase 1 e caiu para a repescagem. Na Fase 2, agora na repescagem, foi eliminada pelos Vikings e não conseguiu a vaga na Final Brasileira.

"O jogo contra a VKS é muito difícil porque eles erram muito pouco, é um estilo de jogo muito constante, muito inteligente. Se não estiver preparado, vai ser punido. Acho que para gente o problema foi ter começado muito mal os jogos, conseguimos "acordar" na partida, mas já era tarde", comenta.

A partida que enviou a FURIA para repescagem foi a Md1 contra a NOORG 2.0, uma das surpresas da competição. A derrota por um placar elástico (13-5) surpreendeu, mas mazin destaca a demora para se recuperar naquele momento.

"A Split é um mapa meio ingrato, né? É um mapa com lado Defensor muito forte e começamos no lado Atacante. Claro que não é esse o motivo da derrota, a composição deles puniu muito nosso estilo de jogo, eles jogaram bem demais e não nos adaptamos. Por ser Md1, se demorar para acordar, você perde o jogo bem rápido. Foi o que aconteceu", relembra.

Fase 3 e a última chance para Berlim

O momento atual é inusitado para a FURIA. Desde a criação do time, a equipe sempre colocada no “Top 4” garantiu as classificações mais cedo, na Fase 2. Jogar essa última fase, porém, não traz uma pressão extra para o grupo.

"Sabemos individualmente que é a última chance. Temos consciência disso. Tivemos uma conversa específica que foi sobre o momento importante que vamos viver. A preparação tem que ser 100% dentro do jogo. Somos um time que treina muito. Faltam só alguns detalhes para chegarmos muito fortes nos próximos jogos", garante.

Para a Fase 3, por enquanto, o objetivo está sendo cumprido. Na Md1 de estreia, uma boa vitória contra a Extenzy aliviou a pressão e classificou a Pantera para a Final da tabela superior. Sobre a partida, mazin afirmou estar tranquilo.

"Foi um jogo tranquilo, começamos bem, nos adaptamos muito bem ao jogo deles. Tivemos alguns momentos de complicações, perdendo em vantagem, mas também teve mérito deles. Sobre mim, estava bem tranquilo, consegui desempenhar "ok" e a Haven é um mapa confortável para a gente, nos adaptamos rápido", comenta.

O adversário deste sábado (7) é a Jaguares, que bateu a favorita SLICK por 13 a 7 na Md1. Sobre o time adversário, mazin prega atenção máxima e destaca a qualidade individual dos jogadores.

"Atualmente não existe nenhum time que não possa ganhar. No caso da Jaguares, eles não eram favoritos contra a SLICK e fizeram um jogo muito bom. Eu conheço eles das rankeds, sei da qualidade individual de cada um. É um time que se você errar, eles vão punir. Eles estão bem confiantes, não podemos vacilar", alerta.

Em caso de vitória, a vaga na Final Brasileira está garantida. Se perderem, enfrentam a SLICK no domingo. Sobre os possíveis adversários, o jogador prega respeito e alerta sobre a qualidade.

"Tivemos dificuldade na MD3. O time deles é muito inconstante, eles são muito bons individualmente, principalmente aspas e Veroneze. É um time com experiência, com o MENDES de capitão. Não podemos vacilar, é sempre difícil contra eles. Sabemos da nossa força, mas temos respeito pela SLICK", garante.

Assista ao MAZIN no VALORANT Challengers Brazil

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