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26/02/21Esports

Câmera Espiã #5 - BLD, da SLICK

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Experiente, trabalhador e dedicado, Victor "BLD" Junqueira é um verdadeiro operário do FPS. Aos 29 anos, o sentinela da SLICK traz na bagagem um sonho: disputar um mundial de VALORANT. O caminho é longo, mas ele garante que foco e trabalho não vão faltar.

A migração para o VALORANT veio através de uma necessidade de mudança e por enxergar no jogo uma oportunidade de crescimento.

“Migrei para o VALORANT especialmente pela Riot, o jeito que ela trata o LoL, a comunidade. Eu já estava estagnado no FPS e queria um desafio novo, precisava de um desafio. Foi logo quando o VALORANT foi lançado, aí foi só juntar com a minha vontade de mudança”, comentou.

Longe de ser uma jovem promessa, bld traz além de seus 29 anos, uma experiência de ter sido um profissional do FPS, sobre isso, ele acredita que conseguiu adaptar muita coisa ao título da Riot Games.

“Acho que trago minha experiência, saber valorizar as situações boas, a forma de estudar, o caminho que temos que traçar até o topo. Acho que sempre posso ajudar o time nessas questões básicas, com uma visão um pouco mais ampliada, tanto taticamente quanto no individual”, afirmou.

Seu primeiro time foi a Falkol, ao lado de veteranos como Jean "mch" Michel e Rafel “pava” Pavanelli. Logo depois, veio o convite de hastad e a entrada na SLICK.

“O Hastad me chamou, inicialmente o PEPA estaria junto também. Ficamos procurando por um bom tempo até fechar a line com o mNdS e o DiMaS. Mais tarde o PEPA saiu e acabamos convidando o ntk. Foi difícil porque a maioria dos times já estavam fechados, então fechamos a line em cima da hora”, lembrou.

O bom desempenho do time logo de cara foi um dos fatores que surpreendeu BLD.

“Para ser sincero, não esperava que íamos ter um desempenho tão bom em pouco tempo, conseguir bater de frente com bons times, o time ainda estava muito cru. Hastad nunca tinha jogado um campeonato de FPS na vida, por exemplo. O ntk e o DiMaS também nunca haviam tido uma experiência em alto nível. O mNdS é exceção, porque já foi campeão mundial no Crossfire”, comentou.

Com a classificação para o VALORANT Challengers Brazil, os holofotes se voltaram para a SLICK e a Sage de BLD. Ele rejeita os rótulos de melhor Sage do país e afirma que a alcunha de “time de streamers” não incomoda os jogadores. Mas sobre a Curandeira, ele afirma ter “criado o próprio meta”.

“Eu acredito que você pode ter qualquer agente na sua mão, mas não precisa seguir um script. Você pode criar o meta ali na hora, adaptar o agente a sua forma de jogar. A Sage consegue criar um milhão de situações, você só precisa de dedicação e estudo para poder adaptar o agente”, garantiu.

Depois de uma ótima campanha e classificação na Fase 1, a SLICK veio um pouco abaixo na Fase 2 e não conseguiu repetir o sucesso. Sendo surpreendida pela até então freguesa VORAX. Sobre a partida, BLD atribuiu a derrota a mudança de ritmo dos Vorazes e a preparação complicada de sua equipe.

“Nossa semana de treino foi bem ruim, o individual do time também não estava bom. Contra a VORAX, acabou pegando a gente de surpresa, sim. Sempre foi um time que jogou muito rápido e contra a gente foi um estilo muito cadenciado. A gente esperava uma composição diferente, mas não esse ritmo. Fora o individual deles que estava muito bom, o Cypher do Dragonite fez toda a diferença”, relembrou.

Na repescagem, a equipe pegou a Team Vikings e novamente perdeu por 2-0, dessa vez com BLD aparecendo com um Cypher e contrariando a todos que já esperavam por mais um pick de Sage, como era de praxe. Sobre a mudança, ele diz que já treinava com o agente.

“Achava que minha Sage estaria um pouco manjada, pensei em pickar Jett contra a VORAX, mas acabamos jogando safe. Contra a Vikings, decidimos mudar, mas não estava confiante para a Jett, já que o DiMaS é um duelista com mais mecânica que eu, então apostei no Cypher que já era um agente que eu treinava”, explicou.

A SLICK acabou conhecida por apostar menos em variações e ter sempre seus jogadores mais padronizados, com o próprio BLD e sua Sage, Hastad trazendo a Raze, Sova no ntk. O jogador concorda, mas garante que a equipe pretende fazer mudanças quando tiverem uma janela de treinos maior.

“Sempre tivemos isso (variações) em mente. Só não mudamos porque estamos nos classificando sempre e temos pouco tempo de treino. A composição, por estar dando certo, sempre nos deu confiança. Mas na primeira pausa que tivermos, vamos variar. No VALORANT você pode até ser main, mas nunca mono”, opinou.

O confronto de estreia da SLICK é contra a DELIRAWOWZK1, coincidentemente um outro time de jogadores que fazem stream, além de terem migrado de outros jogos. Para a partida Md1, uma estratégia já utilizada talvez possa aparecer: anular a estrela adversária.

“A DELIRA é um time muito bom, também com pouco tempo juntos. Acho que a grande virtude do time deles é o entrosamento que já vem de outros jogos e sinergia que eles têm juntos, eles se completam. Esse jogo vai ser decidido na mira, quem estiver melhor no dia, vai levar. O heat é um cara que joga muito confortável, vamos trabalhar para mudar isso. Fizemos contra o dgzinXL (B4) e deu certo, vamos tentar replicar contra eles”, admitiu.

Assista a BLD no VALORANT Challengers Brazil

Para assistir à SLICK de BLD e a todos os outros times do VALORANT Challengers Brazil, fique ligado nos nossos canais da Twitch e YouTube no próximo sábado, dia 27, a partir das 19h.

Twitch // Youtube

Clique aqui para saber todos os detalhes de tabela, escalações e confrontos da Fase 3.


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