CÂMERA ESPIÃ #7 - PROZIN, DA SHARKS

Entrevista com o duelista da Sharks que já ganhou o mundo em outros jogos e agora busca a glória no VALORANT

“Cabeça erguida sempre”, é um lema daqueles que não desistem, não se conformam. Wallacy "prozin" Sales é um desses exemplos. Assim como um tubarão, ficar parado nunca esteve nos planos, e o recomeço no VALORANT é um novo desafio para o duelista que sabe os caminhos para chegar ao topo.

Campeão mundial de Point Blank em 2019, o jogador migrou para o VALORANT logo no lançamento do Beta, em busca de mais oportunidades - segundo ele, um plano antigo.

“O cenário não tinha um investimento adequado, tinha chegado no limite. O VALORANT chegou nessa época e eu já estava treinando para migrar de jogo. Foi a melhor hora”, afirmou.

Em qualquer modalidade, um campeão mundial sempre tem algo a dizer, a acrescentar. Para prozin, a facilidade em jogar campeonatos presenciais e principalmente sua capacidade de adaptação o ajudaram muito no jogo.

“Acho que trago bastante experiência de campeonatos presenciais, união com o time, que é algo que sempre vou prezar. E adaptação. Adaptação dentro do jogo, saber mudar a composição, a atitude, saber analisar o adversário. Não dá para fazer sempre a mesma coisa, você sempre precisa ter uma carta na manga”, comentou.

Com passagens por Black Dragons e RED Canids, prozin teve uma mudança curiosa: começou como duelista e passou para sentinela, para depois se encontrar e voltar para a função de origem na Squad5, após convite de foxx.

“Na Black Dragons o time todo migrou junto para o VALORANT e lá tinha a experiência de entry fragger, já sabia como fazer isso com os duelistas. Na RED Canids, eu senti dificuldade de fazer o sentinela, fazer o lurker. A entrada na Squad5 só me provou que minha função verdadeira é a de duelista”, lembrou.

Se agora começamos a ver alguns Phoenix aparecendo nas composições, prozin já estava na vanguarda, pelo menos no Brasil. O kit do agente e observar o meta internacional foram os fatores que o levaram a escolher o personagem mais quente de VALORANT.

“Sempre acompanhei o cenário lá de fora, mas também, desde o Beta, o Phoenix sempre foi um dos agentes que mais joguei. Principalmente na Haven, a bola curva, a labareda, sem falar na Ultimate, que é muito forte”, explicou.

No meio do caminho da Squad5, uma mudança importante. Foxx saiu da equipe para dar lugar a light, também como Controlador. Mesmo com a mudança, a adaptação do companheiro foi surpreendente.

“O Foxx não estava mais confortável na função de Controlador e veio a ideia de chamar o light, que eu já conhecia do PB. Eu sabia que ele ia se encaixar bem na função. Quando ganhamos a Aorus League, ele tinha apenas uma semana de time, então a adaptação foi muito rápida”, elogiou.

A Aorus League #3 foi o primeiro torneio com a line-up completa. A equipe começou tomando um 13-2, mas varreu a Lower e entrou para a história: foram os primeiros a vencer a Gamelanders em uma final.

“Dentro do campeonato nossa evolução foi gigantesca. Além do light mostrando que fazia a função com o Omen muito bem, o fra estava muito tranquilo passando as calls. Na final contra a GL, conseguimos impor nosso ritmo de jogo e moldar a partida”, lembrou.

Foi o título que estabeleceu a equipe no cenário e trouxe a proposta da Sharks, organização portuguesa que também atua no Brasil. Apesar de considerar o time tranquilo em relação a isso e confiante nos resultados, uma casa nova foi um alívio para a equipe.

No Masters Regional, a estreia do time como Sharks seria contra a Team Vikings. O time começou avassalador e anotou um 13-4 logo de cara contra Sacy e cia. Porém, a equipe acabou não se encontrando mais na partida e tomou a virada por 2-1. Sobre isso, prozin acredita que o time não conseguiu se adaptar ao estilo “chato” da VKS.

“Faltou adaptação ao estilo deles mesmo. É um time muito chato de enfrentar, eles marcam bastante mesmo atacando, punem avanços. Tínhamos que estar 100% para conseguir sair com a vitória”, contou.

Assim como todas as equipes, os tubarões precisaram nadar novamente pelas águas das Qualificatórias Abertas e garantiram a vaga na Fase 1 da segunda etapa do VCTBR. A partida deste sábado (27) contra a FURIA, prozin estará frente a frente com outro grande duelista: xand. Sobre o confronto, ele afirma estar confiante.

“Cada time tem suas preferências de mapa. Não sei se tem favoritismo dentro do servidor. Mas é um time muito difícil de enfrentar, muito imprevisível. O xand e qck sempre estão tentando pegar alguém vacilando, é muito complicado de ler. Mas estou bem confiante para amanhã, vamos com tudo”, garantiu.

Assista a prozin no VALORANT Challengers Brazil

Para assistir à YNG Sharks de prozin e a todos os outros times do VALORANT Challengers Brazil, fique ligado nos nossos canais da Twitch e YouTube no próximo sábado, dia 27, a partir das 19h.

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